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Hallstatt na Áustria: visita à mina de sal mais antiga do mundo

Hallstatt é uma cidade conhecida como a jóia da Alta Áustria, escondida em meio a alpes, presenteada com um belo lago. Cenário perfeito de um conto de fadas. Assim é o vilarejo de Hallstatt. Além disso, em Hallstatt na Áustria a visita à mina de sal mais antiga do mundo é uma das grandes atrações do local. Uma cidadezinha encantadora tanto nos meses de calor quanto no inverno, quando toda paisagem fica branquinha. Um verdadeiro cartão postal.

 

Essa cidadezinha pacata e bela esconde uma riqueza além da beleza exposta a todos na paisagem perfeita. Nossa dica é visitar a mina de sal de Hallstat, a Salz Welten. Dá para chegar lá de carro a partir de Salzburg, que foi o que fizemos. Acredito que de carro é bem menos cansativo do que ir de barco, sem contar que é muito mais rápido. Pela rodovia B158, percorre-se 72km em cerca de 1h30, a estrada é ótima, é claro. Quando começa a se aproximar do vilarejo, a estrada fica mais sinuosa, bem no meio das montanhas, e parece que Hallstatt está bem escondidinha entre elas. Um cenário deslumbrante. Num tempo em que o comércio de sal movimentava toda economia, tanto que deu nome a Salzburg e é daí que vem a palavra “salário”, sua importância era enorme.

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Lago Hallstätter See em Hallstatt

Hoje em dia está disponível para visitação, e o passeio já começa ao pegar o funicular que sobe 855 metros até o topo da montanha da mina. Só a vista que ele proporciona já valeria, com o deslumbrante Lago Hallstätter See como pano de fundo. Lá de cima é possível ter uma visão panorâmica de Hallstatt.

Funicular de Hallstatt

Tanto o ticket para o funicular quanto para a mina podem ser comprados na hora por cerca de 24 euros. A visita à mina dura de 2h a 3h. Começa quando chegamos no alto da montanha e passamos pela Rudolf´s Tower, uma bela casa que virou residência do então gerente da mina, e que hoje em dia funciona como restaurante. Tem uma ponte que vale muito a passagem, que vista! Há diversos pontos lá em cima, numa espécie de trilha, por onde se pode passar e demorar mais ou menos tempo apreciando e lendo sobre o local nas placas informativas. Depois de caminhar mais um pouco, chegamos na entrada da minha onde é formado o grupo do tour e onde recebemos as primeiras explicações.

 

Rudolf´s Tower

 

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Recebemos uma roupa especial, tipo um macacão, para poder fazer o tour e aguentar o frio. A roupa fica meio pesadona porque a gente veste por cima da nossa própria vestimenta, mas protege bem.

A roupa para proteger do frio

Quando entramos na mina, parece que um outro mundo é descortinado. A guia vai nos levando por túneis e cavernas, muitas vezes tão escuro que a lanterna da guia é necessária. Ela vai explicando como era a extração de sal, sua importância, nos leva a salas com exemplos de pedras de sal cristalizadas, vemos alguns poços também. Um dos pontos mais bacanas do tour é numa ala escura em que um vídeo é exibido. A projeção é incrível e o vídeo sobre toda a história do lugar muito interessante. Dentro da mina, algumas áreas são um verdadeiro museu. Foi nesse local que encontraram o “Homem de sal”, que estava perfeitamente conservado por causa do mineral.

Também encontraram ali fósseis do período neolítico, comprovando que a mina é a mais antiga, com cerca de 7.000 anos de existência. Em uma determinada era, todo aquele local era coberto pelo mar. Entre as explicações da guia, podemos provar um pouco da água do sal, que ela garante que faz muito bem para saúde.

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Entrando na mina

 

 Claro que a parte mais divertida são os tobogãs de madeira. Durante o tour, andamos bastante, subimos, descemos, pegamos uma espécie de trenzinho que percorre corredores super estreitos (são pequenos vagões do tipo que os mineiros usavam ao trabalhar), tudo isso para ir passando de um nível a outro lá dentro. E existem dois tobogãs que fazem a alegria dos visitantes. Muito legal!

Um dos tobogãs da Salz Welten

Após aprender tudo sobre a mina de sal, a última parte da visitação nos leva de trenzinho até o ponto mais baixo, e somos transportados fora da montanha, com toda aquela bela paisagem verde ao redor. Lá dentro não sentimos muito porque como é um sobe e desce grande, a gente perde um pouco a noção do quanto nos afastamos do ponto inicial. Ao retornar, entregamos os uniformes e recebemos como lembrança um pote em miniatura de sal do local. Uma graça!

 

Desde 1997, Hallstatt foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, comprovando que esse é um local precioso e que vale a pena visitar. Ao sair do tour, aproveite para caminhar pelas ruazinhas com casinhas que parecem de boneca (nem precisa de mapa), admire os graciosos cisnes do lago, emoldurado pelas montanhas perfeitas, e pare em algum restaurante, café ou confeitaria para saborear a comida típica da Áustria: schitzel e apfelstrudel.

Casas e a igrejinha encravadas na montanhaO centrinho de Hallstatt

Esse é o tipo de programa em cidades pequenas europeias em que o mapa é mesmo desnecessário, basta ir caminhando sem pressa e apreciar todo o cenário de encanto que a Europa Central nos proporciona.

 

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Written by Letouriste

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