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Peru: sobrevoo às Linhas de Nazca com a Flyin Peru

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Em nossa recente viagem ao Peru, onde estivemos três vezes, fizemos o sobrevoo pelas enigmáticas Linhas de Nazca, à convite da agência de turismo Flyin Peru.
Com vasta experiência em turismo no país, os serviços dessa agência foram pontuais e extremamente profissionais, e proporcionaram a realização de um grande desejo: ver de perto um dos grandes mistérios da humanidade.

 

Para quem tem vontade de fazer esse passeio muito especial em Nazca e precisa de informações sobre a logística dos voos, vamos dar a seguir os detalhes de nosso tour com a Flyin Peru.

Um carro da agência Flyin Peru busca os turistas nos hotéis na hora combinada, cerca de 40 minutos antes do voo. Chegando no aeroporto de Nazca, encaminham até o balcão da cia. aérea que fará o voo. São várias. Quem for por conta própria pode acabar sem saber qual escolher, qual a agência, temos uma referência de uma boa cia. aérea. Encerrados os trâmites para registrar os passageiros, é hora de desvendar (ou ao menos tentar) as misteriosas linhas. Muito importante ressaltar que, como os voos partem cedo, a partir das 7h, é melhor deixar para tomar café da manhã após o passeio, pois o avião monomotor faz algumas manobras que podem embrulhar o estômago de quem não está acostumado com esse tipo de voo. No pequeno aeroporto existem duas lanchonetes simples, onde, quem quiser, pode tomar um café e pedir um omelete logo após o tour.

Existem dois voos a escolher, de maior ou menor duração. Fizemos o de voo de trinta minutos, o suficiente para observar quase todas as linhas. São muitas ocupando uma área de 500 metros quadrados. Algumas são apenas longas linhas muito bem traçadas. Mas a maioria são os famosos desenhos que fascinam o mundo, como o colibri, o lagarto, a aranha, o macaco, e também o ainda mais enigmático desenho do astronauta. No sobrevoo é possível ver todos esses.

Por que esses desenhos estão lá? Ainda é um mistério. Mas as teorias baseadas em estudos, como os da alemã Maria Reiche, que dedicou sua vida inteira a decifrar essas linhas, apontam para algum tipo de conexão com os céus. Como é o caso da teoria que diz que os desenhos formam um grande calendário astrológico. Alguns afirmam que eram dedicados aos deuses como uma forma de pedir água aos céus. Afinal, a região é extremamente árida, o povo de Nazca sofria com o clima desértico dali. Algo que ajuda a entender um pouco mais como essas linhas surgiram, é o documentário exibido no aeroporto antes do voo. Ele mostra como as linhas foram traçadas pelo povo. Segundo dizem, as pessoas responsáveis pelos desenhos traçavam com uma linha grossa presa a estacas o seu relevo, essa linha formava a marcação perfeita na terra. Como o Deserto de Nazca é feito de uma areia muito dura e pedregulhos, e por ter um clima extremamente seco, quase não chove lá, essas condições de falta de vento e chuva ajudam a manter as linhas através dos anos. Seja como for, é fascinante ver a dimensão desses desenhos e a precisão de suas linhas, e imaginar como o povo tinha essa dimensão de forma e tamanho sem ter como vê-los do alto. Afinal, eles não dispunham de aviões para observarem se o desenho estava sendo feito na forma correta ou não. Algumas linhas têm mais de 1 quilômetro de extensão. Por isso, só é possível observá-los bem do alto. Fazer o sobrevoo é, sem dúvida, a melhor forma de observar as linhas e se juntar a milhares de teóricos na tentativa de decifrá-las!

No final do voo, a Flyin Peru deixa os passageiros de volta ao hotel. Mais cômodo impossível!

Written by Letouriste

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