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Dicas da África do Sul: o que saber antes de ir

Depois de muito ler sobre a África do Sul, e, principalmente, após retornar do país recentemente, reunimos uma série de informações práticas que ajudam não só na hora de programar a viagem, mas também durante a estadia. Algumas dicas fundamentais nós pegamos com o Turismo da África do Sul. Veja O que é preciso saber antes de viajar para a África do Sul.

Dicas da África do Sul: o que saber antes de ir

Gautrain, metrô de Joanesburgo que vai do aeroporto ao centro

Antes de embarcar:

Visto

Brasileiros não precisam de visto para entrar na África do Sul, porém, o passaporte deve ter validade de no mínimo dois meses.

Vacinas

A primeira dúvida das pessoas é sobre as vacinas necessárias para entrar no país. É preciso ter o certificado de Vacina de Febre Amarela, que tem validade de 10 anos. Importante saber que essa exigência se deve ao fato do Brasil ainda ter a doença, e não por perigo de contrair na África do Sul, pois esse país já a erradicou.
Confira como obter o cetificado no site oficial Portal Saúde

Em muitos países que fazem essa exigência não vi pedirem o certificado na hora de entrar no país. Mas não se engane, na África do Sul eles realmente verificam se as pessoas têm a vacina em dia, e antes mesmo de passarmos pela imigração, os oficiais conferem cada passaporte para comprovar que o viajante está devidamente vacinado.

Malária

Quanto à malária, essa doença não foi erradicada na África do Sul, porém, isso não é algo tão alarmante quanto se pensa, pois não significa que ao virar uma esquina durante um passeio sul africano você vai contrair a doença. A recomendação é usar sempre o anti repelente para se proteger.

Moeda

Algumas casas de câmbio no Rio de Janeiro vendem a moeda oficial da África do Sul, o Rand.

No entanto, se você não conseguir trocar antes de embarcar, o Turismo da África do Sul recomenda trocar ao menos algum valor nos aeroportos, pois eles oferecem boas taxas.
Em outubro de 2017, a cotação é de 1 Real equivalente a 4,35 Rands

Durante a viagem:

Mosquitos

Nada muito diferente do que vemos no Brasil. Aconselhável levar um repelente para se precaver e não levar picadas de mosquito. O que posso dizer de nossa experiência pessoal é que não tivemos uma só picada de mosquito. Mesmo viajando pelas savanas, não vimos mosquitos nem sentimos nenhuma picada. Usamos o repelente todos os dias, foi muito tranquilo. Mas muitas vezes em cidades como Joanesburgo, não cheguei a usar e não tive problemas.

Para quem quer redobrar os cuidados, algumas farmácias vendem repelentes com potência ainda maior. Esses costumam ter um cheiro mais forte, então recomenda-se não aplicar excessivamente sobre a pele.

Idioma

As línguas oficiais da África do Sul são o inglês e o africâner. Diversos dialetos são línguas oficiais das tribos, mas o inglês também é falado nessas regiões. Em Joanesburgo é relativamente fácil encontrar quem fale português, devido à proximidade com países como Luanda e Moçambique (de colonização portuguesa)

Saindo do aeroporto:

Gautrain

Em Joanesburgo, sem dúvida a melhor opção que encontramos é o Gautrain. Trata-se de um metrô moderno, pontual e eficaz que parte diretamente do aeroporto para o centro da cidade. Para quem vai para a região de Sandton, por exemplo, é perfeito, o trajeto dura cerca de 15 minutos. Os trens são confortáveis, há espaço para bagagens e o bilhete pode ser comprado no aeroporto.
O bilhete custa 151 Rands (em horário de pico é mais caro). É possível pagar com cartão de crédito.

Dirigindo na mão inglesa:

A África do Sul, por ter tido colonização britânica, adotou a mão inglesa no trânsito. Isso significa cuidado redobrado ao alugar um carro, pois não estamos acostumados a ela. Mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. Uma dica nas estradas é observar uma faixa amarela pintada no lado esquerdo da pista, que indica se estamos no lado correto.

Leia também:

+ Como é dirigir na mão inglesa

+ Roteiro do Nelson Mandela na África do Sul 

GPS

Se for alugar carro em Joanesburgo e utilizar o GPS, não siga nenhum caminho que indique passar por áreas de favelas, pois são áreas mais vulneráveis. Durante o dia, não vimos muito problema, mas a recomendação é não sair à noite à pé ou de carro por conta própria. Alugamos um Corolla manual que foi apropriado tanto para rodar nas estradas asfaltadas do Kruger Park quanto nas estradas de terra das demais reservas.

Gasolina

O valor médio do litro da gasolina é 13,30 Rands

Uber

Na maior parte dos casos, quando nós precisávamos nos deslocar de uma atração a outra nós dias que não alugamos carro, nos recomendaram chamar um Uber, ao invés de pegar taxi. Realmente o aplicativo funcionou muito bem em Joanesburgo. O único detalhe é que eles não param em determinados pontos, nem em frente a hotéis, pois os taxistas que fazem ponto fixo nesses lugares realmente atacam os carros do Uber. Nas principais atrações turísticas, os motoristas do Uber procuram os “drop off points”.

Chip internacional para internet:

Nós usamos o chip do Easysim4U durante toda a viagem. Funcionou muito bem em Joanesburgo, na maior parte dos vilarejos por onde passamos e nas savanas onde se encontram as reservas animais (nos lugares mais isolados o sinal fica mais lento).

+ Fique conectado com chip Easysim

Melhores bairros para se hospedar em Joanesburgo:

Joanesburgo é uma cidade grande, suas principais atrações ficam muito espalhadas, não são perto uma da outra. Há algumas regiões a se evitar, como o centro da cidade (Joanesburgo sofre dos mesmos problemas sociais e de violência que o Brasil). Os bairros mais recomendados para se hospedar são Sandton, Sandhurt, Athol, Melrose Arch, Parkview.
Para conhecer a região de Soweto, onde uma das principais atrações do país se encontra (Museu Casa de Mandela), o melhor é contratar uma agência de turismo.

Veja também:

+ Pretória e Soweto em 1 dia

Nos Safaris:

Um dos objetivos principais de quem visita a África do Sul é fazer os famosos safaris fotográficos (ou game drives, como eles chamam essa atividade). Estando acompanhado dos guias especializados, os rangers, é muito tranquilo. Naturalmente, os principais cuidados a se tomar são:
*Não sair do carro/jeep desacompanhado
*Não fazer movimentos bruscos, não gritar nem fazer nada que assuste os animais. De um modo geral, os animais, mesmo as feras mais selvagens, estão bem acostumados à presença dos veículos.
*Usar roupas de cores neutras durante os safaris, e botas apropriadas para estradas de terra.
*Chapéu ou boné, um casaco corta vento para os safaris realizados de manhã cedinho, protetor solar, água e repelente. Binóculos durante o dia para avistar alguns bichos, como pássaros, e uma lanterna à noite, que pode vir a calhar.
Nós seguimos à risca toda as orientações dos rangers, tudo transcorreu de forma muito mais tranquila do que esperávamos.

No mais, leve cartão de memória suficiente na sua câmera e celular, pois essa é uma viagem que rende incontáveis registros. Confira no fim da matéria as ferramentas para organizar sua viagem à África do Sul.

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?Além de todas dicas citadas acima, não esqueça a importância do seguro viagem, compare e contrate no link abaixo?

Written by Letouriste

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